No momento em que os olhos do Baba encontraram os meus, eu senti que Ele me conhecia desde toda a eternidade e que o Amor Dele alcançava a própria essência do meu ser. Todos os meus medos sobre o que Deus poderia ver em mim, que eu fosse desprezível e indigna, foram instantaneamente dissipados.
Poderia Ele ver o que quer que fosse, eu sabia que seria, incondicionamente, aceita e amada, e que, em algum canto, dentro de mim, havia uma beleza que somente Ele reconheceria. Foi como se, através desse rápido e intenso olhar, eu fui capaz de perceber, em um instante, meu Eu verdadeiro, pela primeira vez.
Esse abraço interior provocou uma tal alegria e gratidão, que mesmo meu constrangimento de adolescente não podia ofuscá-lo. Então, embora eu continuasse tentando suprimir meu pranto, ou pelo menos, chorar baixinho, ao mesmo tempo, eu estava agradecida por ter encontrado tal Amor, sem achar palavras, porque tais palavras não existem.
Daquele momento em diante, nada parecia ter mais importância, exceto Baba. Todo o resto perdeu a graça. Tudo que importava, agora, era este Ser, a quem, contra a minha vontade, eu fui arrastada para conhecer e, no fim, foi quem tão completa e profundamente já havia me conhecido.
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